sábado, 7 de setembro de 2013

A ELOQUÊNCIA DO SILÊNCIO

Alguém já disse que "a vida é um profundo ruído entre dois silêncios abismais, um antes de nascer, outro depois de morrer" Porque, que ao invés de me expressar com liberdade, afogo minha alma no silencio? Porque abafo o desabafo do meu grito?Porque me empanturro de palavras e sucumbo no silenciar da solidão profunda?
Talvez porque provavelmente, fico apenas a observar as cicatrizes deixadas em minha alma, no decurso próprio dos ruídos alheios; ou por haver apagado da memória a doçura amarga das palavras com as quais também feri. Mas, quando passeio entre os ruídos traumáticos da vida e os caminhos silenciosos da natureza, aí eu encontro uma Agradável resposta, na generosidade eloqüente do silêncio!



Um fraterno abraço.
Pr. José Salvador Pereira

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