segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O FASCINANTE DOM DA GRATIDÃO


SENHOR, Tu que nos geraste pelo milagre da graça, e nos fizeste coroa da tua criação, premiando-nos com vida, saúde, força e inteligência. Tu, que nos premiaste com uma família para ouvir o nosso primeiro choro, enxugar as nossas primeiras lágrimas, e partilhar conosco as nossas alegrias e decepções, e ainda assim continuar a nos amar.
Tu, que nos cercaste de pessoas, com os mais variados dons e disposições, que ao longo de tantos anos fizeram jorrar sobre nós os frutos do conhecimento para a vida. Tu, ó SENHOR, que nos fizeste seres muito especiais, expressão magnânima da Tua Graça, És eternamente merecedor da nossa mais profunda e sincera gratidão.
      Assim, ao alcançarmos esta vitória, colocamos nas Tuas mãos, como ofertório do nosso reconhecimento, por tudo que tens feito nas nossas vidas.
      Rogamos finalmente, SENHOR, que em todos os momentos, no exercício da nossa profissão, possamos reconhecer que cada agente físico a ser utilizado, seja luz, calor, frio, eletricidade, ou um simples toque das nossas mãos, são precedidos do leve palmilhar do Teu Espírito... E então poderemos ver as expressões de dor transformadas em largos e doces sorrisos, tudo pela benevolência do Teu amor, a utilizar-se dos nossos humildes talentos...  
     E na medida em que servirmos o nosso próximo com alegria, compreenderemos que há um ser, acima de nós, cujo poder ultrapassa a todos os elementos físicos dos quais dispomos.   A Ele, sejamos gratos, pelo fascinante dom da graça, que por misericórdia nos concedeu. “A Ele, pois, sejam a honra e a glória, e o louvor, por todos os séculos para todo sempre”.
 Pr. José Salvador Pereira     

sábado, 15 de outubro de 2011

O IMPORTANTE É SER AMIGO

Ao longo da vida apreendemos o quanto é bom ter amigos, e que sem eles seríamos cada vez menores, mais esquecidos e solitários.
     Na semana que precede o dia do amigo, os meios de comunicação fazem enquetes, questionam pessoas de todas as idades, níveis sociais, autoridades e crenças religiosas diversas, com uma pergunta aparentemente simples: “o que representa um amigo pra você?” E as respostas, ainda que variadas, apontam sempre para uma visão do ser apoiado, ter companhia, ter com quem dividir suas dores, alguém com quem chorar e alguém que seja um (a) companheiro (a), ou seja, há uma clara visão do ter, do receber, do ser beneficiado, da âncora, do apoio que necessitamos. Nesta visão, serão facilmente observados quaisquer atos que não satisfaçam os nossos desejos por parte de quem tudo esperamos. E celeremente surge uma visão de falácias incorrigíveis e imperdoáveis... E então a amizade se vai...
     E se tivéssemos uma visão inversa do que é amigo, e simplesmente pensássemos no SER AMIGO, ao invés de TER AMIGOS? Certamente descobriríamos o quanto é valoroso dar, ao invés de receber, servir ao invés de ser servido, ir e não esperar, ouvir, e não somente ser ouvido, então, compreenderíamos o quanto é nobre ser um amigo e a este poder servir, ainda que dele nada  esperemos receber em troca.
    Uma das mais brilhantes lições sobre o tema é ensinada pelo Mestre Jesus, Ele diz: Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a  sua vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando... mas, tenho vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi do meu Pai vos tenho feito conhecer”(Jo. 15:13,14,15b).
    Não devemos esquecer que os nossos amigos nesta vida, esfriam, falham, esquecem, erram, traem, abandonam, engendram, maquinam, enganam... E tudo isso ocorre por um único motivo: eles são, pensam, falam e agem como nós, nos mesmos sentimentos pecaminosos e egoístas. Desejamos, pensamos e lutamos para ter amigos que nos sirvam... Mas a lição do Mestre é diversa: “sejamos servos uns dos outros.”
     Assim, é mais valioso ser amigo, do que simplesmente tê-los. Sejamos amigos... [Sirvamos, em amor, sob os auspícios da Graça.]
Rev. José Salvador Pereira
    

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O BRILHO DAS ROSAS



Presenteiam-se rosas. É, presenteiam-se rosas nas mais inusitadas ocasiões, e para as mais diferentes pessoas, e pelos motivos os mais diversos. Presenteiam-se rosas em unidade e em buquês, em quantidades e tipos do comum ao exagero.
 Conta-se que uma jovem, deslumbrada com uma única rosa, entendeu que em cada pétala estava escrito um poema de amor e um convite de casamento... E ela correu para o altar.  Li em alguma fonte que outra pessoa, (não estou exagerando), recebeu um buquê, de aproximadamente uma tonelada de rosas, expressando um único desejo, e uma pergunta: você quer casar comigo? E a resposta foi NÃO!
As rosas estão presentes nos episódios mais impressionantes da vida humana – no namoro, no casamento, na gravidez, no nascimento, na gratidão, na despedida, no reencontro, na reconciliação, ao pedir perdão, ao perdoar, na enfermidade, e na morte. E, de fato, este é um dos momentos em que as rosas literalmente envolvem o personagem.
Elas enfeitam casas, clubes, hotéis, restaurantes, passarela de nubentes, igrejas, navios, repartições, barcos, o peito das testemunhas, o cabelo das meninas, enfeitam rios e lagos, e enriquecem os jardins. E por fim enfeitam as cruzes, os túmulos e os cemitérios.
As rosas estão entre os presentes mais belos que alguém pode dar ou receber, e por algum tempo exalam um perfume fascinante, expressam profunda ternura e esvaem-se numa fragrância inigualável... Mas, só por pouco tempo. E sem que percebamos, elas murcham... Elas fenecem, levando consigo o marcante contraste entre a dureza dos espinhos e a ternura das suas pétalas.
Há um hino que diz, em uma das suas estrofes:
Quando aqui as flores já fenecem,
As do céu começam a brilhar.

Então compreendo que, as nossas belezas, expectativas, sonhos e projetos, comparam-se as rosas daqui - lindas coloridas, perfumadas,  pujantes e magníficas, no entanto, não suportam uma tarde de sol ou o calor do meio dia. Brilham pela manhã secam-se à tarde, e simplesmente, fenecem!
Então, trago à memória que ao invés das coroas daqui, devo dirigir os meus sonhos e esperanças para o alvo que me está proposto, para que, quando se manifestar o Sumo Pastor, eu receba a imarcescível coroa da glória (1 Pd. 4:4), esta sim, será formada com as pétalas da fé e do amor, como resposta à obediência e como premio à perseverança no SENHOR... A preciosa Rosa de Sarom, cujo brilho não desaparecerá ao sol, nem fenecerá a mais profunda escuridão da madrugada... Esta brilhará para sempre, trazendo alegria para grandes e pequenos, para príncipes e plebeus, para os vivos e para os mortos. Para os vivos pelo gerar da esperança eterna, e para os mortos pela conquista dessa esperança, como espaço real prometido aos que perseveraram no SENHOR.
E assim, temos a certeza de que nos jardins celestiais, as rosas não terão espinhos, e jamais fenecerão, pelo contrário, a cada momento elas brilharão mais e mais, e se expressarão na indescritível visão do Cristo, que ressurgiu e agora está glorificado!  
Soli Deo Glória!

Rev. José Salvador Pereira

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