sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sabemos Orar?

                                 “Pedis, e não recebeis, porque 
pedis mal…” Tiago 4:3ª

“Vendo Jesus as multidões”. Esta é uma  expressão bastante comum usada pelos escritores do Novo Testamento para chamar a atenção de como Jesus via, observava, e dava atenção ao povo, que por algum motivo acorria à Sua presença.
No sermão do monte, Ele expõe com  poder e clareza, a posição de Deus, os  direitos e obrigações, para com Este, e o decorrente modus vivendi  a perdurar entre os componentes do novo reino.
Abre o sermão oferecendo a receita do que é ser feliz, caminha pelas veredas da lei de Moisés, declarando cumpri-la. E, entre as figuras do assassinato, reconciliação, adultério, divórcio, esmolas, dinheiro, e outros, Ele resolve dar uma aula especial  sobre oração.
“O Mestre, vendo as multidões...” E, quando orardes,não sereis como os hipócritas”... Muitas vezes fazemos propaganda da oração de alguém como “oração poderosa” Que poder tem o homem fraquejado pelo pecado, se não for a pura e inefável graça de Deus?
O poder da oração está em Deus, que ouve, e para satisfazer à Sua vontade, responde como deseja, e não em quem pede.
O povo cristão no mundo repete aos milhares, o Pai Nosso, mas a grande maioria não sabe o significado desse ensino para a sua vida, nem busca compreender  os resultados do aprendizado, das lições do Mestre.
A oração deve conduzir-nos à adoração ao Pai, e à compreensão de que Ele é Santo, e que o Seu nome é inigualável, e “está acima de todos os nomes”; devemos dispensar-Lhe o tratamento de Rei, cuja vontade deve prevalecer, e não a nossa. Devemos lembrar que o importante da aula do Mestre é a vida no Reino em primeiro lugar, e o material como secundário, ainda que necessário à sobrevivência humana... E, neste ensino, entre os seus grandes valores, consta a necessidade do reconhecimento da nossa fragilidade humana e espiritual. Mostra a importância de reconhecimento de uma dívida cujo pagamento é impossível efetuar, fora do plano da graça, e separados do poder do Rei. A confissão dessa dívida garante não apenas o sermos ouvidos e perdoados, mas  nos ensina a perdoar a quantos nos devem, sejam quais forem os motivos, e o tamanho da conta.
Desejamos ser atendidos nas nossas preces? É necessário mais do que orar – precisamos pedir bem... Pedir a quem pode fazer, reconhecendo antes, a  nossa finitude e pequenez. E, humildemente, esperar... “Pois Ele ouvirá do céu, perdoará as nossas dívidas e sarará a nossa vida”, Pois, Ele É Deus!

Pr José Salvador Pereira

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